Como um trabalhador, escravo do amor,
da poesia, do escárnio sem fim.
Na aza de uma chimeira
Alto a voar, o poeta procura
Um novo e melhor mundo
Mais amplo, de mais luz,
Menos estreito
Do que esse onde ama,
Onde palpita e morre tanto
Amar...
O poeta não morreu.
Ele dormiu, sonho um sonho profundo,
Sonhou com a amada
A perdeu na batalha
Enfrentou Golias,
Dragões e leões.
Saiu ileso.
Mas trouxe consigo
No peito a cicatriz do amor
Que lhe foi arrancado
Com o passar dos anos
Sua amada morreu.
E o poeta
Está perdido em qualquer
Esquina fantasiando
Em sua mente,
Outra historia de amor
Igual a essa.
O poeta.
O poeta está vivo.
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