domingo, 3 de janeiro de 2010

O poeta não morreu...


Ele apenas descansou
Como um trabalhador, escravo do amor,
 da poesia, do escárnio sem fim.
Na aza de uma chimeira

Alto a voar, o poeta procura

Um novo e melhor mundo

Mais amplo, de mais luz,

Menos estreito

Do que esse onde ama,

Onde palpita e morre tanto

Amar...

O poeta não morreu.

Ele dormiu, sonho um sonho profundo,

Sonhou com a amada

A perdeu na batalha

Enfrentou Golias,

Dragões e leões.

Saiu ileso.

Mas trouxe consigo

No peito a cicatriz do amor

Que lhe foi arrancado

Com o passar dos anos

Sua amada morreu.

E o poeta

Está perdido em qualquer

Esquina fantasiando

Em sua mente,

Outra historia de amor

Igual a essa.

O poeta.

O poeta está vivo.






























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