domingo, 21 de fevereiro de 2010

Folhetim Cultural entrevista Shirley Casarini

O “Folhetim cultural” esteve este mês na cidade de Poá e entrevistou a artista plástica Shirley Casarini. Acompanhe agora esta entrevista feita pelo nosso representante Magno Oliveira.

Folhetim cultural: Shirley, por favor, faça um resumo do seu trabalho como artista.

Shirley Casarini: Eu pinto há 23 anos, já pintei em todas as modalidades desde o acadêmico até ao contemporâneo. Sou formada em arte educação, eu gosto de inventar, mexer com coisas novas, materiais novos, eu gosto de estar experimentando eu acho que isso que estimula a criatividade, isso é que faz a gente fazer coisas diferentes;

F.C: Onde você já expôs os seus trabalhos?

S.C: Eu já expus em várias cidades do Alto Tietê, já expus em Campo Limpo Paulista e na 3º bienal do Alto Tietê que foi realizada aqui em Poá.

F.C: De onde vem inspiração para a criação dos seus trabalhos?

S.C: Geralmente dependendo do tema já vem a idéia na minha cabeça, a principio vem um desenho à medida que eu vou pintando vai formando a imagem;

F.C: Você vende quadros?

S.C: Faço quadros por encomenda, dependendo do que a pessoa pede;

F.C: Você vai expor dia 22 deste mês na casa da estação, qual a sua opinião a respeito do trabalho realizado pela casa da estação que cede espaço para os artistas exporem seus trabalhos? Qual a importância da casa da estação na sua opinião?

S.C: Este espaço é muito pequeno para se fazer exposição, mas enquanto não temos um espaço cultural à medida do possível para todos os artistas de Poá ele vai servindo para que nós possamos mostrar as nossas obras;

F.C: Muitas pessoas reclamam que o poder público não cede tanto espaço para os artistas e que eles não criam muito porque não tem ajuda destes órgãos. Essa dificuldade existe para vocês que não são conhecidos do público?

S.C: Eu acho que todo centro cultural deve ter artista trabalhando, porque a população vai conhecendo o trabalho do artista e muitos podem até procurar o centro cultural para aprender;

F.C: Você disse que já lecionou como foi essa experiência?

S.C: Eu já trabalhei como professora de artes e como professora de língua portuguesa. É meio complicado porque os métodos estão atrasados aqui no nosso país eu acho que tem que dinamizar, porque a nova geração já está informatizada e os professores não acompanham. Agora a linguagem é mais visual do que falada e escrita, é lógico que nós temos que aprender a ler e a escrever, mas assim como as pessoas estão muito apressadas o que elas gravam mais são as imagens;

F.C: O que o público que vai ir à casa da estação poderá estar vendo? O que você está preparando para eles?

S.C: Os trabalhos que eu vou expor na casa da estação são trabalhos meus e de alguns alunos que eu dei aula, então serão trabalhos mais contemporâneos, serão usados materiais diferentes;

F.C: Este ano você irá participar de mais algum evento?

S.C: Tenho dia 8 de março no centro cultural de Suzano será o evento universo feminino uma homenagem ao dia internacional da mulher;

F.C: Agora nós estamos com tipos de artes novas, os quadros de paisagem ficaram um pouco para trás. Como você vê o rumo dos artistas plásticos, da arte que com o tempo está mudando?

S.C: O rumo vai ser de acordo com o artista ele tem que se atualizar, as imagens, a mídia, a informatização ao que está acontecendo.

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