terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O exílio poético

“O homem é um ser que se criou ao criar uma linguagem.”

De onde vem tanta lucidez homens que descobriram a poesia, que descreveram no papel um mundo que hoje não existe que enfrentaram o poder da ditadura, o exílio lugar de dor onde eles escreveram suas melhores poesias numa maneira de fazer com que o Brasil não virasse um lirismo bem comportado.
Homens que inventaram sua própria política a da loucura de fazer uma poesia critica, nada de prosa doutrinária a eles não existia nobreza o povo era o respeito.
A arte de criar uma linguagem modernista transformou suas poesias em artes plásticas, músicas e filmes. José Saramago, Caetano Veloso, Chico Buarque e Jorge Amado. Homens ou heróis? Poetas ou críticos? São apenas humanos escravos do amor da poesia do escárnio sem fim que procuraram em suas obras encontrar um novo e melhor mundo, mais amplo, de mais luz, menos estreito do que esse onde eles um dia porventura amaram e morreram de tanto amar.
Vivemos hoje uma vida feita de restos de poesia e sobras de ignorância, que custa tanto a se acabar por isso às vezes paramos e pensamos em coisas que nos fazem chorar estamos velhos demais para a luxúria da burguesia que esconde a arte da nossa poesia que tornam assim aqueles tais loucos poetas criadores da academia dos rebeldes em relíquia algo velho, nos fazendo sentir saudades de quando o mundo era apenas lucidez.

7 comentários:

  1. "fazendo sentir saudades de quando o mundo era apenas lucidez".

    Lendo essa última parte de seu post me pergunto se algum dia houve essa "lucidez"...

    Rapaz acho que o mundo sempre foi (e desgraçadamente será) sempre assim, somo nós, que em momento de puro e ingênuo, otimismo, cremos que ele possa vir a melhorar.

    Lamento te fazer essas linhas de pessimismo, mas assim é esse pedacinho de barro que habitamos.

    Se vc duvida, pergunte ao Vadinho ou ao Magrão!

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  2. É necessária muita criatividade para a resistência, seja poética, seja bélica.

    Chico serve de exemplo para a primeira.

    O Mossad para a segunda.

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  3. Muito bem dito é verdade é necessário muita criatividade, porém nos tempos de hoje grandes mentes ficam despertas.

    Silvio Barreto de Castro muito obrigado pelo seu comentário aqui no nosso blog.

    Faço lhe um convite de virar seguidor do nosso blog e nos acompanhar.

    Ass: Magno Oliveira

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  4. Ranzinza você tentou por várias vezes e conseguiu será que não é isso o que falta tentar? não conseguir e tentar novamente até conseguir os objetivos traçados serem alcançados. Respeito a sua opinião, mas não concordo com tal, pois parto do princípio, que nós mesmos somos culpados pelo momento que vivemos e sendo assim depende de nós mesmos para mudar essa situação.

    Obrigado pelo seu comentario aqui no nosso blog, por este comentario feito na crônica de Bruno Martins. Faço lhe um convite para participar mais vezes deste veiculo de comunicação.

    Ass: Magno Oliveira

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  5. O que nós buscamos no mundo?
    o que vc busca no mundo Ranzinza?
    Se for flores com todo esse seu pesimismo nem nos jardins do Éden vc as encontrará, mas se buscarmos regá-las com amor e carinho tudo novo se fará.
    A poesia nada mais é do que as dores de terceiros que colocamos no papel contando-as em terceira pessoa.

    "Rapaz acho que o mundo sempre foi (e desgraçadamente será) sempre assim, somo nós, que em momento de puro e ingênuo, otimismo, cremos que ele possa vir a melhorar.

    Lamento te fazer essas linhas de pessimismo, mas assim é esse pedacinho de barro que habitamos."

    Eu acho que vivi a sua dor sem ao menos te conhecer Ranzinza dores do passado são apenas Lucidez que nos fazerm amarmos mesmo diante da dor mas que nunca nos deixa perder a esperança.

    Obrigado o seu pessimismo me fez refletir
    será que um dia viveremos essa Lucidez?

    Beijão não deixe de nos seguir

    Ass: Bruno Martins

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